Submmit/Caixa: funding para setor imobiliário é um desafio

Evento Summit Imobiliário Brasil 2019, realizado no hotel Hilton zona sul da cidade de São Paulo. Na foto, Jair Luis Mahl Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

Apesar de ser uma questão, o vice-presidente da Caixa afirmou no Summit Imobiliário Brasil 2019, que os fundamentos do setor de crédito imobiliário são sólidos

Evento Summit Imobiliário Brasil 2019, realizado no hotel Hilton zona sul da cidade de São Paulo. Na foto, Jair Luis Mahl Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

O vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Jair Luis Mahl, afirmou que o funding para o setor imobiliário é um desafio e que tem de ser trabalhado pelos setor.

“Operamos o Minha Casa Minha Vida. Temos mandado para isso como banco público, mas temos de verificar a questão do funding. Temos de ter muita atenção sobre como continuaremos a usar de forma inteligente o FGTS”, enfatizou o executivo, durante o Summit Imobiliário Brasil 2019, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP).

Apesar da questão do funding no setor imobiliário, o vice-presidente da Caixa disse que os fundamentos do setor de crédito imobiliário são sólidos e que 2019 será um ano de expansão como já sinalizam os números do segmento.

Imóveis retomados

Sobre o volume elevado de imóveis retomados nas mãos da Caixa, o vice-presidente do banco público disse que há uma “preocupação imensa” e que a instituição está atenta a isso. “Temos 64 mil imóveis retomados, que nos torna a maior imobiliária do planeta”, comparou.

De acordo com Mahl, a Caixa conversa com entidades do setor e construtoras de médio e grande porte em busca de soluções em conjunto que possam desonerar o balanço do banco e retornar os imóveis retomados para as pessoas.

O diretor do Santander, Gustavo Viviani, disse que o banco também olha o assunto dos imóveis retomados com atenção. Sobre suas expectativas para 2019, afirmou que está otimista. “A produção e concessão de crédito estão muito fortes neste ano. Estamos no mercado fomentando a incorporação e o financiamento às pessoas físicas, mas dá para fazer muito mais”, concluiu ele.

Fonte: Estadão