Praia Grande e Peruíbe têm projetos aprovados no Minha Casa, Minha Vida

PG tem 16 conjuntos municipais, sendo 1.027 unidades habitacionais. Foto: Adalberto Marques

As duas cidades receberam sinal verde do programa federal para erguer 786 habitações

PG tem 16 conjuntos municipais, sendo 1.027 unidades habitacionais. Foto: Adalberto Marques
PG tem 16 conjuntos municipais, sendo 1.027 unidades habitacionais. Foto: Adalberto Marques

Praia Grande e Peruíbe receberam sinal verde para aquisição de imóveis da faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), do governo federal. As cidades foram incluídas na lista de propostas habilitadas pelo Ministério da Cidade, conforme a edição de ontem do Diário Oficial da União. Ao todo, são 786 imóveis com financiamento do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Essa faixa do programa habitacional contempla famílias com renda mensal bruta limitada a R$1,8 mil. Peruíbe ficou com maior parcela das unidades, com 580 residências (cerca de 8% do deficit do Município, o equivalente a aproximadamente 7,3 mil unidades).

Com seis empreendimentos, Praia Grande recebeu autorização para a compra de 206 casas – o que representa 1,5% da falta de quase 13 mil casas.

As propostas seguem agora para análise da Caixa Econômica Federal, que é o agente financiador do programa. As empresas responsáveis pela construção têm até 30 dias para comprovar informações de qualificação inicial, com a apresentação dos projetos de engenharia. E até seis meses para reunir as condições necessárias à contratação do financiamento.

Segundo o ministério, desde 2014 nenhuma contratação era feita para essa faixa do programa. Ao todo, foram contempladas 25.664 unidades, que correspondem a 122 propostas selecionadas no País. Nesse ano, a pasta tem como meta de contratar outras 75 mil unidades por meio do FAR.

Regional

A relação divulgada ontem não tem relação com as demais demandas do MCMV. As prefeituras da região ainda apostam no projeto federal para reduzir, em parte, o deficit habitacional da Baixada, que supera 100 mil unidades.

São Vicente, por exemplo, ainda aguarda aval para tirar da gaveta 740 unidades habitacionais em cinco áreas. Hoje, a Cidade mantém obras nos conjuntos Tancredo Neves III, Primavera-Penedo e H1, H2 e H3. E trabalha para retomar os trabalhos nas unidades no Rio Branco e Bitaru, antes paralisadas.

Já Cubatão espera sinal verde para 880 unidades habitacionais, na área de Vila Esperança. A obra deve reduzir em 8% a carência de 10 mil residências. Santos apresentou recentemente cinco áreas para o Ministério da Cidades, sem prazo definido para a aprovação.

Bertioga deve assinar nos próximos meses financiamento para cinco condomínios com 300 unidades cada, totalizando 1.500 unidades. Os empreendimentos vão reduzir em 42% o deficit de domicílios, hoje na casa de 3,5 mil famílias em área de ocupação subnormal.

Já Guarujá encaminhou em abril três propostas de empreendimentos habitacionais. São elas: Projeto Enseada com 760 Unidades na área do Cantagalo; Jardim Portobelo, no bairro Morrinhos, com 736 unidades e o conjunto habitacional Acaraú, em Vicente de Carvalho, com 39 unidades.

Mongaguá prioriza a construção de habitações para a população mais carente, com projetos que somam 1.560 unidades. Itanhaém não respondeu até a publicação desta nota.

Fonte: A Tribuna