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Direção da Caixa e ABC Habitação discutem mecanismos de atendimento da Faixa 1 do MCMV

Inicialmente, a meta de construção de moradias com recursos do FAR era de 130 mil unidades habitacionais, mas devido ao grande volume de propostas recebidas, estão sendo selecionadas 187,5 mil

A direção da CEF (Caixa Econômica Federal) e representantes da ABC Habitação participaram de uma live, no dia 21, para discutir e esclarecer os principais pontos sobre o programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida), Faixa 1, que é voltado para as famílias com renda mensal de até R$ 2.640, por meio do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). O objetivo é o de agilizar os trâmites para a implementação do programa com os agentes públicos, que são responsáveis pela política habitacional.
O evento contou com a participação de mais de 400 pessoas. No dia seguinte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Cidades, Jader Filho, fizeram o anúncio de 187,5 mil novas unidades habitacionais que serão implantadas em 560 municípios. Dessas, 184 mil serão destinadas às famílias integrantes dos cadastros habitacionais, em todos os Estados.
O encontro do dia 21 contou com a presença de Rodrigo Wermellinger, diretor executivo de Habitação da CEF (Caixa Econômica Federal); Alexandre Cordeiro, superintendente- nacional da instituição bancária; Raul Gomes, assessor da vice-presidência de Habitação e Marcelo Brasil Azevedo, Gerente Nacional. A transmissão pode ser conferida na íntegra pelo canal https://www.youtube.com/@abchabitacao
Wermellinger disse, durante o evento, que após o anúncio dos empreendimentos é importante que os entes públicos providenciem a documentação necessária para a realização das obras. “Nossa intenção é esclarecer as principais dúvidas e agilizar a tramitação do processo. É bom lembrar que o prazo é de 150 dias e a maioria dessas habitações será instalada em terrenos doados”, explicou o diretor do banco. Ele também chamou a atenção sobre a execução orçamentária.
Inicialmente, a meta de construção de moradias com recursos do FAR era de 130 mil unidades habitacionais. Porém, devido ao grande volume de propostas recebidas, estão sendo selecionadas 187,5 mil.
As propostas, recebidas pela Caixa em 2023 e selecionadas pelo Ministério das Cidades, atenderam às novas regras estabelecidas após a retomada do MCMV. Critérios como proximidade dos centros urbanos, melhorias nas especificações dos imóveis, infraestrutura de qualidade, varanda, salas para biblioteca, entre outros, foram considerados. Os projetos foram enviados pelos governos estaduais e prefeituras e por construtoras.
Os beneficiários da Faixa 1 poderão ser atendidos com unidades habitacionais subsidiadas e financiadas. Já os beneficiários das Faixas 2 e 3 poderão ser atendidos com unidades habitacionais financiadas, em imóveis com valores de até R$ 350 mil.