Governo do Estado apresenta programa de subsídio habitacional para piauienses

Orçamento disponível é de R$ 20 milhões e prevê o subsídio de até R$ 10 mil para quem ganha de um a seis salários mínimos, com o objetivo de diminuir o valor da entrada na compra de novos imóveis

O Governador do Piauí, Rafael Fonteles, apresentou na segunda-feira, dia 16, o programa estadual de subsídio habitacional – Morar Bem Piauí.  O evento foi realizado no Palácio de Karnak pela ADH (Agência de Desenvolvimento Habitacional), em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal) e o Sinduscon (Sindicato da Indústria de Construção Civil). O orçamento disponível é de R$ 20 milhões e prevê o subsídio de até R$ 10 mil para quem ganha de um a seis salários mínimos, com o objetivo de diminuir o valor da entrada na compra de novos imóveis.

O governo estadual quer incentivar a aquisição de unidades habitacionais, trazendo assim melhor qualidade de vida às famílias e diminuir o déficit habitacional. Além disso, a ideia é movimentar a economia com a construção de novos empreendimentos habitacionais, gerando emprego e renda no Estado.

Segundo Rafael Fonteles, o programa se soma ao Minha Casa, Minha Vida e a outros para fomentar ainda mais o financiamento de moradias no Piauí. “O objetivo é que o nosso Estado seja proporcionalmente o que melhor vai aproveitar essas ações federais”, explicou o governador.

Além do subsídio, chamado de cheque-moradia, o governo do Estado irá destinar imóveis estaduais para fins habitacionais. “Estamos fazendo o mapeamento de todos os imóveis que pertencem ao patrimônio estadual, que são cerca de três mil na capital e no interior, para que alguns sejam destinados para a construção de habitações. Também vamos entrar com o subsídio de terrenos para facilitar ainda mais o financiamento de moradias que vierem a ser construídas nesses locais”, afirmou Fonteles.

O público-alvo é dividido em duas faixas. Fazem parte da faixa A as famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Já as que possuem renda superior a três salários e com até seis salários fazem parte da faixa B.

Pessoas com deficiência, idosos, mulheres vítimas de violência doméstica e servidores públicos são as prioridades dentro do programa. O diretor-presidente da ADH, Carlos Edilson, enfatizou o compromisso do Piauí em desenvolver programas de habitação para melhorar e facilitar o acesso da população à moradia própria. “O grande objetivo é ajudar os cidadãos piauienses a dar a entrada no imóvel desejado. Em muitos casos, por serem valores altos, alguns sonhos de ter a casa própria são interrompidos. Para isso, criamos o Morar Bem Piauí, que busca facilitar e agilizar o acesso à moradia no estado”, disse o diretor-presidente.

O presidente do Sinduscon, Guilherme Fortes, afirmou que a implantação do programa é discutida desde o primeiro mês de gestão do governador. “Esse programa vai dar total suporte ao futuro morador, não somente com o subsídio, mas também na negociação de terrenos”, destacou. Na oportunidade, o presidente afirmou que o recurso disponível para habitações de interesse social com base no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) será utilizado integralmente. “Atualmente, o Piauí usa em torno de 79% dos recursos do FGTS, com o restante desse valor indo para outros estados com políticas habitacionais estaduais. Em uma conversa com o governador, ele entendeu a necessidade de implementar isso aqui no Estado. Acreditamos que vamos usar 100% de todo o recurso disponível em habitações”, disse o presidente do Sinduscon. Agora, o projeto de lei que cria o programa será encaminhado à Alepi (Assembleia Legislativa do Piauí) para ser discutido e votado.

Por Redação do Portal AZ

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