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Reunião de acompanhamento do PMCMV: BB registrou maior volume de concessão de financiamento à produção no primeiro semestre de 2018, se comparado a 2017

Foto: Divulgação CBIC

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O volume de concessão de financiamento à produção cresceu no primeiro semestre deste ano no Banco do Brasil e a expectativa é de que neste semestre o resultado seja ainda melhor. A boa notícia foi apresentada pelos gerentes executivos Cristovão Azeredo (Negócios Imobiliários) e Lúcio Bertoni (Produto Imobiliário) no último dia 12 de julho, durante a reunião de Acompanhamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, na sede da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em Brasília, e atende à demanda do setor da construção de ver o banco aumentar sua participação nessa modalidade. “O banco voltou a contratar e a intenção é ser ainda mais audacioso no próximo semestre”, destacou Azeredo, completando que à medida em que o mercado for crescendo há possibilidade de aumentar o crédito. Na próxima reunião, o BB apresentará uma sinalização de onde estão distribuídos esses financiamentos tanto no âmbito do SBPE quanto do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Coordenada pelo vice-presidente da CBIC e líder de projeto da Comissão da Industria Imobiliária (CII) da CBIC no âmbito do Minha Casa, Minha Vida da CBIC, Carlos Henrique de Oliveira Passos, a reunião contou com a participação de representantes de entidades associadas à CBIC e de empresários do setor da construção e do mercado imobiliário de todo o País.

Cumprindo todos os temas da pauta, o BB informou, entre outros, que está em andamento a padronização de uma minuta de contrato de financiamento, já aprovada pelo Conselho Diretor da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o que irá facilitar em muito os processos com Interveniente Quitantes (IQ). Sobre a possibilidade dos contratos com IQ serem assinados nas Gerências Regionais de Crédito Imobiliário (Gimobs), o BB informou que não é possível, mas prometeu estudar uma outra alternativa para facilitar o processo de assinaturas. O Valor Mínimo de Desligamento (VMD) de empreendimentos inadimplentes com ressalva de validade do valor já está disponível, segundo o banco, na carta de interveniência. Com relação à questão da exigência de certidões reipersecutórias em vários momentos das operações de repasse, o BB comunicou que houve alteração no procedimento para que a certidão apresentada no início do processo seja válida por 90 dias. De qualquer forma, o tema será repassado para avaliação do Conselho Jurídico (Conjur) da CBIC. A respeito do repasse de imóvel pronto, o procedimento foi alterado. A parcela correspondente ao VMD será amortizada no dia do contrato e só o excedente depois.

A Caixa também cumpriu a pauta proposta sobre temas relacionados às contratações de Pessoa Jurídica (PJ) e Pessoa Física (PF) e de Comercialização. Ficou acertado que alguns temas serão tratados em reuniões do GT. Diante da solicitação das empresas para que a Caixa informe, em cada contratação, o saldo da Capacidade de Pagamento Mensal (CPM) e que produto a empresa pode contratar com esse saldo, o vice-presidente Paulo Antunes de Siqueira informou que é possível passar a informação. A instituição vai elaborar uma cartilha sobre o procedimento de cálculo do CPM e dar treinamento para os gerentes poderem repassar as informações às empresas. Foi informado que os relatórios trabalhados como piloto já estão disponíveis via Superintendências Regionais (SRs) e que a Caixa pretende até novembro disponibilizar os acessos via Internet Banking.

Durante a reunião, Paulo Siqueira também apresentou trabalho que a instituição desenvolveu com a área de Risco Corporativo e de Produto e que gerou documento que integra temas como: Diferenciação do perfil das empresas por porte de faturamento; Velocidade de vendas da empresa e de empreendimentos; Análise das garantias com Controle e Acompanhamento de recebíveis – garantia da operação e gestão; considerações em avaliações como: Descolamento do rating atribuído à empresa do rating das operações e Desvinculação do vencimento do Impacto das Operações dos riscos: Tomador, LGFH/ LGCE, e Contratação de novos projetos de empresas com renegociações e repactuações.

O trabalho visa construir um entendimento propositivo, que possa dar origem a um documento contendo abordagens técnicas, prospectivas e contributivas, a fim de aprimorar a segurança nas análises de crédito, e obter melhoria nas operações e no relacionamento com as empresas do segmento da construção civil. A iniciativa está bem encaminhada. Várias ações já tiveram início, com datas e prazos para conclusão.

Fonte: CBIC