Fórum regional promoverá reunião em busca de soluções para o desenvolvimento do setor nas duas regiões
Unir o setor da construção civil e alinhar estratégias, em nível nacional, para ampliar o desenvolvimento das duas maiores regiões do Brasil, esses são alguns dos principais objetivos do trabalho desenvolvido pelo Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), que realizará no próximo dia 14 de julho, em Belém (PA), uma reunião para avaliação do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) nos 16 estados integrantes.
Durante o encontro, que deve contar com a presença do ministro das Cidades, Bruno Araújo, serão apresentados os números do MCMV nas duas regiões, os entraves e o que é necessário para diminuir a burocracia na execução do programa, que tem importância fundamental para o setor, principalmente para as pequenas e médias empresas desses estados. “O Minha Casa, Minha Vida é importante porque tem uma grande capacidade de geração de emprego e renda, em curto espaço de tempo, já que movimenta toda a cadeia produtiva do setor, além de atender ao déficit habitacional, principalmente o de baixa renda”, destaca o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), Carlos Henrique de Oliveira Passos.
A reunião, que fará um balanço do programa, contará com a participação de atores do Executivo e de representantes do setor da construção dos 16 estados. Dentre eles, a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves; o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza; o superintendente Nacional da Rede Executiva de Engenharia da Caixa, Guilherme Cunha; o chefe da Área de Riscos da Caixa, Paulo Henrique Ângelo Souza; o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC e economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci.
O FNNIC reúne os sindicatos das indústrias da construção civil (Sinduscons) dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A reunião será na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), em Belém (PA), das 9h às 17h30. O FNNIC nasceu da necessidade percebida por empresários da construção civil do Norte e Nordeste do País de criar um espaço que dedicasse um olhar mais minucioso sobre os problemas do setor nessas regiões, buscando soluções que contemplassem suas realidades e especificidades. “Os encontros do Fórum têm como objetivo discutir temas de interesse e propostas para resolver gargalos. Além disso, é uma forma de estreitarmos parcerias com o poder público para o crescimento econômico e social das regiões Norte e Nordeste”, explica Fábio Nahuz, presidente do FNNIC.
A reunião também contará com a participação do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho; do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, e da coordenadora de convênio do Núcleo de Seguros da CBIC, Rosana Costa, além do presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho; do presidente do FNNIC, Fábio Nahuz, e da vice-presidente da CBIC e ex-presidente do FNNIC, Betinha Nascimento. “Estamos muito honrados em sediar uma reunião de tamanha importância e magnitude. Agradecemos a CBIC e os demais pares das entidades de classe dos estados envolvidos por se disporem a vir a Belém. Certamente teremos uma grande oportunidade de discutir temas de interesse do setor, tendo como foco principal a retomada do crescimento da indústria da construção civil e, com isso, dar um grande incremento à geração de empregos formais e à economia de um modo geral”, destacou Alex Carvalho.
Para a vice-presidente da CBIC, Maria Elizabeth Cacho do Nascimento (Betinha), que presidiu o FNNIC durante seis anos, a reunião será uma grande oportunidade para os integrantes do fórum fazerem um balanço do programa nas duas regiões e externarem suas preocupações com relação à questão da burocracia e o que pode ser melhorado. Segundo Betinha, a burocracia ainda é o maior entrave para o bom andamento do projeto, apesar da boa vontade do governo federal no sentido de levar à sociedade melhores condições de moradia. “Tem que desburocratizar para fazer mais”, destacou Betinha, reforçando a importância do programa para as pequenas e médias empresas do setor, principalmente para essas duas regiões.