Parceria entre Ministério das Cidades e CBIC foi lançada oficialmente
Brasília (DF) – O compromisso de repensar os espaços urbanos e oferecer cidades mais inclusivas ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (19). O ministro das Cidades, Jader Filho, e o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, assinaram acordo que marcou o início do programa “Se essa rua fosse minha”. A cerimônia foi realizada no auditório do Sinduscon-DF, na capital federal, e contou com a presença de lideranças do setor da construção civil e gestores públicos.
O ministro Jader Filho destacou que a iniciativa representa uma nova forma de pensar o desenvolvimento urbano. “Todo projeto que a gente concretiza surge a partir de um sonho, de uma ambição. O ‘Se essa rua fosse minha’ parece um sonho. Mas, se nós não dermos o primeiro passo, não teremos o que é do nosso direito. Não é pedir demais que todas as ruas do Brasil tenham qualidade”, afirmou.
O presidente da CBIC, Renato Correia, ressaltou que a parceria fortalece o papel estratégico do setor da construção civil na promoção de soluções urbanas. “Mais uma vez o Governo Federal percebeu a necessidade da população brasileira. Com esse passo conjunto, a infraestrutura só tem a ganhar. Um país sem infraestrutura não é nada”, constatou.
Inspirado em experiências internacionais e alinhado ao ODS 11 da Agenda 2030 da ONU, o programa busca transformar cidades brasileiras em espaços mais inclusivos, resilientes e sustentáveis. A proposta é requalificar áreas urbanas degradadas por meio de intervenções integradas de desenvolvimento, combinando inovação em financiamento, participação popular e parcerias público-privadas (PPP’s).
O Secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé Junior, destacou que o programa é um convite à cidadania. “Queremos que a população se reconheça nesses espaços renovados e participe da construção de cidades mais humanas. Este será o nosso legado”, disse.
O “Se essa rua fosse minha” prevê um conjunto de cinco ações práticas: elaboração de diretrizes técnicas para identificar áreas degradadas, aprimoramento do marco legal das concessões urbanísticas, capacitação de gestores municipais e agentes privados, além da produção de manuais técnicos e a execução de projetos-piloto em diferentes municípios.
A iniciativa surge em um momento de alta demanda por requalificação urbana. Apenas em 2025, o Ministério das Cidades recebeu mais de mil propostas de estados e municípios interessados em melhorar seus espaços públicos, um volume que mais do que dobrou em relação a 2024. Com a possibilidade de contar com recursos privados, a expectativa é ampliar o atendimento e acelerar a elaboração dos projetos.
Por Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
