Conclusão é de estudo feito pela FGV e Abrainc, com apoio da SindusCon-SP
O Brasil precisa construir 11,982 milhões de novas moradias até 2027, para atender as 9,049 milhões de novas famílias que surgirão e acabar com o déficit habitacional, que foi estimado em 7,77 milhões em 2017. É o que conclui o estudo “Análise das Necessidades Habitacionais e suas Tendências para os Próximos Dez anos”, realizado por Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação Getulio Vargas (FGV), com o apoio do SindusCon-SP.
Com isso, segundo o levantamento, será possível eliminar integralmente os domicílios precários (rústicos e improvisados), extinguir o adensamento excessivo (que inclui habitação em cômodos) e reduzir em 50% a coabitação total (o excedente do número de famílias em relação ao de domicílios).
Para financiar os 11,982 milhões de moradias em um cenário pessimista, em que serão contruídas menos casas,serão necessários em média R$ 154,2 bilhões por ano; no otimista, R$ 318,8 bilhões.
O estudo aponta ainda que o programa Minha Casa Minha Vida, se mantido, vai agregar R$ 3,6 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas em um país) até 2027, empregar 5,5 milhões de pessoas e arrecadar R$ 1,6 bilhão em tributos.