São Paulo (SP) – O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou, nesta terça-feira (8), a seleção de mais 100 mil moradias pelo Minha Casa, Minha Vida e mais incentivos para a indústria da construção civil aderir ao programa. Ao lado do presidente Lula, o ministro participou da abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura e do 100° Encontro Internacional da Indústria da Construção, em São Paulo.
“Preparem seus terrenos, preparem suas propostas porque em breve será lançado o edital com mais 100 mil unidades habitacionais”, anunciou o ministro. A nova seleção, divulgada nas próximas semanas, será destinada a moradias custeadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Para uma plateia formada por representantes da construção civil, o presidente Lula defendeu um salto de qualidade no setor. “Já construímos oito milhões de casas desde que começamos o Minha Casa, Minha Vida e ainda não conseguimos reduzir significativamente o déficit habitacional. Precisamos ser mais criativos”, disse o presidente.
Mais incentivo para as construtoras
O ministro Jader Filho anunciou, ainda, uma medida para incentivar a indústria a participar mais da construção de moradias populares. A partir de agora, as regras do Minha Casa, Minha Vida (FGTS e OGU) serão adequadas para viabilizar os pagamentos para a construção industrializada – ou seja, fora do canteiro de obra.
O primeiro método construtivo que será incluído no novo formato de desembolsos será o Wood Frame, que já opera no Minha Casa, Minha Vida. Trata-se de um sistema de construção leve que utiliza estrutura de madeira como principal elemento de sustentação.
Comum na Europa e em países como Estados Unidos e Canadá, a prática vem ganhando espaço no Brasil por acelerar as entregas e reduzir custos. “Essa mudança contribuirá para que empresas que já utilizam ou que venham a utilizar esse método construtivo participem mais ativamente do Minha Casa, Minha Vida”, afirmou o ministro.
Através de um estudo aprofundado preparado pela Caixa Econômica Federal, será permitido adequar pagamentos diversos ao longo do processo produtivo do Wood Frame, conciliando as necessidades das empresas, com a segurança para o desembolso de recursos em etapa realizada fora do canteiro de obra.
Por Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
