O setor de construção aguarda para os próximos dias portaria interministerial que zera a parcela de subsídios às faixas 1,5 e 2 do Minha Casa Minha Vida vinda do Orçamento. Os benefícios passariam a vir só do FGTS. A medida não reduziria o valor do subsídio para as famílias elegíveis. O impacto seria no número de famílias beneficiadas. O FGTS representa 90% dos subsídios ao MCMV, e o Orçamento, 10%. A formalização de que não haverá recursos orçamentários – o que já ocorre na prática – poderá ajudar a destravar as obras.
Segundo José Rodrigues Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os recursos para o MCMV já estão represados e os pagamentos às construtoras têm levado quase 60 dias desde a medição das obras. Originalmente, esse prazo era de dois dias. Segundo fonte próxima ao governo, a medida está em estudo, mas não há ainda definição. A decisão passa pelos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional. Faltaria a assinatura da pasta de Paulo Guedes.
