Representantes de Cohabs de cidades do Paraná (Curitiba, Londrina, Bandeirantes), São Paulo (Bauru), Minas Gerais, e representante da Associação Brasileira de Cohabs (ABC), debateram nesta terça-feira (4), em Curitiba, alternativas para resolver pendências relacionadas ao repasse de recursos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).
Criado na década de 1960 na esfera do Sistema Financeiro Habitacional, o Fundo foi criado para cobrir as diferenças entre os valores pagos pelos mutuários e o custo real corrigido dos imóveis. Na época, o Governo Federal se responsabilizou por pagar a diferença às companhias estaduais e municipais, que atuavam como agentes financeiros dos projetos. O pagamento, no entanto, não aconteceu devido a divergências processuais e burocráticas entre os órgãos.
SOLUÇÃO DEFINITIVA – Em uma tentativa de encontrar uma solução mais ágil, a Cohapar convidou Cohabs do Brasil inteiro para compartilhar experiências e estudar a aceleração do processo. A liberação do pagamento está sendo avaliado pela Caixa Econômica Federal, órgão responsável pela administração do FCVS.
Segundo o diretor administrativo-financeiro da Cohab Londrina, Antônio Lucimar, é importante que as instituições envolvidas tenham um pensamento e atuação unificada sobre o caso. “Melhor do que discutir soluções individualmente é pensar num encaminhamento geral, pois o destrave dos recursos do FCVS é benéfico não apenas para as instituições, mas para o país”.
Para o diretor-financeiro da Cohab São Paulo, Hélio Ribeiro Duarte, o encontro é importante por promover a troca de experiências entre os órgãos. Segundo ele, trata-se de um problema comum às Cohabs, que juntas podem encontrar uma solução definitiva para um problema que se arrasta há muitos anos.
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