Meta de financiamento da habitação no ano que vem é repetir 2016, diz Caixa

A Caixa Econômica Federal tem como meta de financiamento repetir em 2017 os montantes deste ano. Ou seja, aplicar em torno dos mesmos R$ 90 bilhões nas contratações de moradia, sendo R$ 20 bilhões com recursos da Caixa/Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e R$ 55 bilhões com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), disse o diretor executivo de habitação da Caixa, Teotônio Costa Rezende, durante o Encontro de Diretores & Gestores da Construção, que acontece em São Paulo.

“Se a demanda reagir bem, não faltará fonte de financiamento”, disse Rezende. Segundo ele, o FGTS tem previsto R$ 200 bilhões para a habitação de 2017 a 2020, com foco na habitação social.

Rezende frisou que a qualidade da carteira de crédito da Caixa é boa, com a inadimplência situada sempre na máxima de 2%. “Como a Caixa tem participação muito forte na habitação, existe a crença de que nossa carteira tem qualidade pior do que os bancos privados”, afirmou.

O executivo da Caixa mencionou também que com os níveis da poupança “derretendo”, alternativas de funding vem sendo discutidas, como a Letra Imobiliária Garantida (LIG).

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