Observatório Territorial vai subsidiar políticas de habitação

Grupo Habitação foi principal responsável pela aceleração do IPC-S em julho. Foto: Arte/TUTU

Observatório Territorial, plataforma on-line com documentos que detalham ações públicas sobre a gestão do território de Brasília, foi lançado na tarde desta terça-feira (3) no Palácio do Buriti.

Resultado de acordo de cooperação técnica entre a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, o conteúdo do site vai subsidiar políticas relacionadas à pasta.

Segundo o secretário Thiago de Andrade, todo projeto e trabalho novos da pasta passarão a integrar o banco de dados. “A cada entrega de escrituras que fizermos, as informações serão colocadas automaticamente na plataforma”, exemplificou o titular da Secretaria de Gestão do Território.

Inicialmente, o observatório é composto por 33 indicadores, divididos em seis eixos temáticos:

Em cada um deles, quem visitar o portal terá acesso a iniciativas do governo local em uma série histórica levantada pela Codeplan.

“O que vemos aqui é uma ferramenta de gestão política, que também serve para a comunicação com a sociedade ao fornecer uma perspectiva histórica aliada com a produção de novos conhecimentos”, destacou na cerimônia de lançamento a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg.

O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, explicou que, assim, os conteúdos ficam disponíveis para a administração pública e para a população. “É um instrumento de pesquisa que segue a perspectiva de abertura de dados e que aumenta a transparência do governo.”

Boletim interrompido também é base para o Observatório

Além dos dados construídos por meio do acordo de cooperação técnica, a plataforma tem informações do Observatório Imobiliário, boletim criado em 2011 pela Secretaria de Gestão do Território para atualizar o mercado imobiliário da cidade.

Em 2013, o observatório foi interrompido, mas teve as informações renovadas com outro acordo de cooperação técnica entre a pasta e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que atualizou os valores. Com esses dados, foi composta a série histórica do eixo Imobiliário no novo formato.

Fonte: Agência Brasília