Investimento federal para dar continuidade às intervenções será de R$ 90,2 milhões. Imóveis vão atender cerca de 12 mil pessoas da capital maranhense
O Governo Federal vai investir mais R$ 90,2 milhões para dar continuidade às obras do residencial. Com isso, o investimento total será de R$ 254,8 milhões. Das 3 mil casas térreas, 300 serão retomadas sem necessidade de aporte financeiro (Fotos: Dênio Simões/MDR)
Brasília (DF) – O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), assinou, nesta quarta-feira (22), termo para retomada das obras do Residencial Mato Grosso I, II e III, em São Luís, no Maranhão. Os três módulos do empreendimento somam 3 mil moradias e vão beneficiar cerca de 12 mil pessoas de baixa renda.
O Governo Federal vai investir mais R$ 90,2 milhões para dar continuidade às obras. Com isso, o investimento total será de R$ 254,8 milhões. Das 3 mil casas térreas, 300 serão retomadas sem necessidade de aporte financeiro.
Em novembro, após solicitação de um apoiador no Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da República, Jair Bolsonaro, cobrou empenho na retomada do empreendimento. O ministro Rogério Marinho e a equipe técnica do MDR se mobilizaram e uniram esforços para que, em menos de um mês, a assinatura de retomada fosse realizada.
“Hoje estamos aqui para atender o desejo e a vontade do povo brasileiro. Esta retomada significa muito para nós, porque eram 185 mil unidades como essas que estavam paradas, entregues ao mato, ao relento, ao desprezo pelo dinheiro público e por quem paga impostos. Mas viemos aqui, não só para retomar as obras que vão atender tantas famílias do Maranhão, mas para reafirmar o compromisso deste governo em servir o povo brasileiro”, afirmou Marinho.
O presidente Jair Bolsonaro participou do evento em São Luís por chamada de vídeo (foto ao lado). “Gostaria de parabenizar o ministro e a sua equipe pela importância de retomar mais uma obra parada há muito tempo. E dizer que um dos nossos compromissos é fazer o possível para não deixar obras paradas”, destacou.
“Assinamos hoje o termo de retomada das obras de 3 mil casas. O sonho da casa própria está de volta aqui em São Luís. Que a gente possa, já em dezembro do ano que vem, fazer a entrega das chaves desse sonho para mais de 10 mil pessoas aqui da nossa capital”, observou o prefeito de São Luís, Eduardo Braide.
O empreendimento foi contratado em 2013 e sofreu cinco reprogramações no período entre 2014 e 2019. A partir de agora, os moradores da capital maranhense podem aguardar pela entrega dos residenciais que, quando concluídos, vão oferecer infraestrutura completa de água, esgoto, energia elétrica, pavimentação, iluminação pública e drenagem.
Durante seu discurso, o ministro Rogério Marinho fez uma pequena retrospectiva das ações do MDR ao longo da atual gestão, principalmente na região Nordeste. “O Nordeste passou a ser respeitado, porque onde há desigualdade regional é aqui. Nós temos quase 30% da população e 14% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional. Mas essa realidade está mudando, pois temos investido em habitação, mobilidade, segurança hídrica. Não foi por acaso que o presidente da República, quando nos convocou para o ministério, deu a orientação de trabalharmos muito, sempre abraçando, respeitando e tendo cuidado com o Nordeste brasileiro”, lembrou.
Marinho também destacou o trabalho que vendo realizado para melhorar os serviços de saneamento básico no Brasil. “Temos um presidente que nos encorajou a mudar a história do Brasil na maior tragédia ambiental deste País, que é a falta do saneamento básico e da água tratada. Cerca de 100 milhões de brasileiros não têm esgotamento sanitário. Isso, sim, é tragédia. Porque a falta do esgoto significa aumento na pressão sobre a saúde pública, aumento da mortalidade infantil e impacta negativamente a geração de emprego e desenvolvimento regional. Mas o marco regulatório do saneamento veio e, em menos de um ano, aumentou os recursos disponíveis para o tratamento de água e esgoto de R$ 4 bilhões para quase R$ 70 bilhões em todo o País”, ressaltou Marinho.
Casa Verde e Amarela
Empenhado em reduzir o déficit habitacional, o Governo Federal retomou obras, ampliou o programa nacional de Habitação – o Casa Verde e Amarela – e ultrapassou, em outubro deste ano, a marca de 1,2 milhão de unidades entregues à população desde 2019. Apenas este ano, foram mais de 345,6 mil moradias, que realizaram o sonho da casa própria para mais de 1 milhão de pessoas.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Regional