A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido de R$ 3,191 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 114,5% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2017 (R$ 1,488 bilhão).
A melhora veio, em grande parte, de uma redução de 27,7% nas despesas com provisões para devedores duvidosos, para R$ 3,738 bilhões. A margem financeira aumentou apenas 1%, para R$ 12,398 bilhões.
As despesas administrativas, que encolheram 10,4% e totalizaram R$ 7,808 bilhões, também deram sua contribuição para o resultado. Nesse caso, o número foi beneficiado pelos programas de eficiência e demissões voluntárias adotados pela Caixa em 2017. As despesas com pessoal recuaram 12,5%.
Em outra frente, as receitas de prestação de serviços aumentaram 6,2% em 12 meses, para R$ 6,389 bilhões – desempenho atribuído pela Caixa a serviços de convênio e cobrança, administração de fundos de investimento e conta corrente.
A carteira de crédito ampla da Caixa encerrou o primeiro trimestre com R$ 700,193 bilhões, queda de 2,1% em relação ao mesmo intervalo do calendário anterior. O banco diz ter priorizado linhas de menor risco, como habitação e infraestrutura.
A carteira de crédito imobiliário, a maior da Caixa, cresceu 4,9% em um ano, para R$ 433,1 bilhões, dos quais R$ 243,4 bilhões com recursos do FGTS e R$ 189,8 bilhões com recursos da poupança.
O banco contratou R$ 15,4 bilhões no Minha Casa, Minha Vida, o equivalente a 121.842 a novas unidades habitacionais.
A carteira de infraestrutura teve alta de 4,7%, alcançando R$ 82,7 bilhões em março. O saldo de operações comerciais recuou 17,8%, para R$ 155,8 bilhões.
