Agência de habitação vai construir unidades para idosos na Capital

Unidades habitacionais já construídas. Foto: Shana Reis/GERJ

Projeto prevê 96 apartamentos novos na cidade

Unidades habitacionais já construídas. Foto: Shana Reis/GERJ
Unidades habitacionais já construídas. Foto: Shana Reis/GERJ

A Agência Municipal de Habitação (Emha) prepara para este ano a construção de 96 apartamentos para pessoas idosos cadastrados na unidade e que estão em situação vulnerável. As obras serão realizadas com recursos próprios, o que deve livrar o empreendimento de algumas burocracias.

O programa Campo Grande da Melhor Idade foi confirmado para ser implantado no município nesta sexta-feira, durante balanço publicado pela Emha.

“Só tenho que agradecer ao empenho e dedicação de todas as diretorias que abraçaram a causa da habitação de interesse social e cumpriram todas as prerrogativas necessárias para que a agência pudesse ser reerguida da situação caótica em que se encontrava”, disse o diretor-presidente Enéas Netto.

O lançamento das unidades ainda não foi divulgado e o local da construção é mantido em sigilo porque pode haver invasões no terreno.

A Emha também prevê iniciar a construção de 1.234 novas unidades habitacionais verticalizadas (prédios) por meio de recursos do Minha Casa Minha Vida e do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). A previsão é que 5 mil pessoas devem ser beneificadas em Campo Grande. Essas obras deve ser iniciadas somente no começo de 2019.

“Estamos animados para fazer muito mais em 2018, com esforço e comprometidos em atender, da melhor maneira, a população que mais precisa”, garantiu Enéas Netto.

RECURSOS PRÓPRIOS

A arrecadação da agência aumentou depois que houve aprovação das leis do sorteio em praça pública e da regularização de dívidas e titularidades de imóveis pertencentes à carteira imobiliária da Emha. Antes dessas medidas, mais de 90% dos mutuários da agência estavam com inadimplência.

“Os próximos empreendimentos terão suas unidades habitacionais sorteadas entre os cidadãos aptos a participarem da seleção e o processo será devidamente acompanhado por representantes da Sociedade Civil Organizada (membros da Defensoria Pública, OAB, conselhos municipais, entre outras entidades com representatividade pública)”, informou nota.

AINDA FALTA

Entre os projetos que ainda não foram concluídos está a nova moradia de ex-moradores da favela Cidade de Deus. Há 329 unidades inacabadas. Essas pessoas estão distribuídas nos bairros Bom Retiro, Jardim Canguru, José Teruel e Vespasiano Martins vivendo ainda em situação precária, alguns sob lonas.

Fonte: Correio do Estado