Apartamentos usados por militares na Rio-2016 só serão entregues em setembro de 2018

Obras de reparo na Vila Carioca um ano após ocupação na Olimpíada. Foto: Analice Paron / Agência O Globo

Condomínio do Minha Casa, Minha Vida no Anil foi usado pela Força Nacional na Olimpíada e passa por reforma

Obras de reparo na Vila Carioca um ano após ocupação na Olimpíada. Foto: Analice Paron / Agência O Globo
Obras de reparo na Vila Carioca um ano após ocupação na Olimpíada. Foto: Analice Paron / Agência O Globo

Quem passa pela Estrada do Engenho d’Água, no Anil, depara com os 66 prédios de cinco andares do condomínio Vila Carioca ainda vazios. O quadro só vai mudar no ano que vem: o complexo, que abrigou agentes da Força Nacional durante a Rio-2016, integra o programa Minha Casa, Minha Vida, e passa por reformas para receber os primeiros habitantes.

Segundo a Secretaria de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, em outubro do ano passado foram lançados os primeiros editais para as 1.320 unidades do Vila Carioca, contemplando moradores retirados de área de risco e de locais onde obras de infraestrutura exigiram remoção. Com 954 sorteados aprovados, foi preciso lançar um novo edital, no mês passado, a fim de completar as vagas.

Responsável pelo financiamento, a Caixa Econômica Federal explica que os selecionados ainda não puderam fazer a reunião para escolher sua unidade e assinar o contrato porque o conjunto passa por reparos, como pintura, revisões elétrica e hidráulica, limpeza e recomposição dos gramados e da pavimentação. As entregas deverão começar em setembro de 2018. O órgão justifica a demora dizendo que foi preciso fazer o levantamento dos serviços necessários, aguardar a desocupação pela Força Nacional e fazer o contrato de recuperação antes de definir os prazos.

Os equipamentos de saúde e educação previstos para os arredores do Vila Carioca, também dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, já estão em funcionamento, desde o ano passado. São eles a Clínica da Família Barbara Mosley de Souza, a Escola Municipal Aleksander Henryk Laks e o EDI Professora Norma Andrade Nogueira.

Fonte: O Globo