Prefeitura abre chamamento público para construção de 1 mil casas populares

Prefeitura da Capital pretende construir 1 mil casas neste ano - Foto: Divulgação

Prefeito disse que meta é construir 2,5 mil casas por ano

Agência Municipal de Habitação (Emha) abriu chamamento público para selecionar empreiteiras interessadas na construção de 1.004 unidades habitacionais no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Campo Grande.

Edital do chamamento público foi publicado hoje, em edição extra do Diário Oficial do Município.

Conforme a publicação, serão construídas 384 casas em área localizada no parcelamento dos bairros Jardim Paulo Coelho Machado e Centro Oeste.

Outras 300 unidades habitacionais serão construídas em área dos bairros Jardim Canguru e Centro Oeste; 112 casas no Jardim Antarctica e Leblon e 208 no Jardim Tarumã e Jardim Portal das Laranjeiras.

Casas a serem construídas estão abaixo da meta da prefeitura, que é de construir pelo menos 2,5 mil habitações por ano, segundo o prefeito Marcos Trad (PSD).

Conforme Trad, tirar o plano do papel não depende só da prefeitura, que precisa de recursos do Governo Federal.

Ainda segundo o prefeito, deficit habitacional de Campo Grande é de cerca de 40 mil famílias que aguardam por uma moradia.

“Eu queria fazer as 40 mil [casas], mas tudo o que fizemos até então de planejamento junto aos órgãos federais até agora foram por água abaixo. Lá em Brasília só se fala em Lava-Jato, lista de Fachin, previdência. Nada de nenhum projeto está sendo colocado a frente, está tudo parado”, afirmou o prefeito.

Marcos Trad apontou ainda que prioridade será construir casas para famílias que foram retiradas da favela Cidade de Deus. Ele não soube informar número exato de residências a serem construídas e disse que prefeitura tenta parceria com o Governo do Estado para garantir as edificações.

CONVÊNIO

Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado mantém tratativas para garantir residências para quem vivia na favela Cidade de Deus.

A Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) e a Agência Municipal de Habitação de Campo Grande (Emha) tratam detalhes de parceria.

Como o Estado tem um programa para financiar residências, oferecendo o contrapiso, enquanto os outros conveniados (município e mutuário) ficam responsáveis por custear acabamento e outras estruturas. As casas desse programa estadual são de 42,56 metros quadrados e neste ano 1.706 residências nesse molde tripartite serão financiadas.

Fonte: Correio do Estado