O 12o Congresso Brasileiro da Construção – Construbusiness, realizado nesta segunda-feira (05), em São Paulo, na sede da Fiesp, contou com a presença de empresários do setor, autoridades e ministros de estado.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, acompanhado da secretária Nacional de Habitação, Henriqueta Arantes, dos secretários de Mobilidade Urbana, José Generoso e de Saneamento, Alceu Segamarchi, apresentou os novos desafios da Pasta para 2017.
Em painel sobre desenvolvimento urbano, mediado pelo jornalista Ricardo Boechat, Bruno Araújo, falou sobre o protagonismo da Pasta no aquecimento da área de construção civil. “Hoje nós temos 500 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida em construção. Além de termos retomado as 60 mil unidades paradas quando assumimos”, destacou.
Araújo destacou ainda que entre os anos de 2017 e 2020, a Pasta possui uma carteira de R$ 330 bilhões, em recursos do FGTS. “Programas como Pró-Moradia, crédito individual, apoio à produção, subsídios e descontos concedidos a pró-cotistas, além de saneamento básico e infraestrutura urbana, são áreas que estarão em franco desenvolvimento nos próximos anos”, disse o ministro.
Presente ao evento, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que a crise não pode ser desconsiderada, mas que o governo está atuando para reverter o quadro. “A queda de 17,5% no setor de construção civil é reflexo de uma crise que já vem desde 2014. Com as medidas tomadas, como a PEC dos Gastos Públicos e a Reforma da Previdência, que será anunciada hoje pelo Presidente Temer, começaremos a caminhar para o equilíbrio de nossa economia”, disse.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, destacou que o Brasil precisa retomar o crescimento e estancar o desemprego. “Ao todo, 100 mil lojas e 10 mil fábricas fecharam neste ano. A sinalização do governo federal de não aumentar impostos já nos traz uma perspectiva melhor“, disse.
Por telefone, o Presidente da República, Michel Temer, destacou os programas de habitação do Ministério das Cidades, em especial o Cartão Reforma, novo programa do Governo Federal para famílias de baixa renda que, segundo ele, deve ser considerado como uma medida efetiva de fomento para o setor na venda de materiais de construção.
Durante o evento, Bruno Araújo assinou ainda dois protocolos de intenções. O primeiro para a criação de grupo de trabalho sobre infraestrutura econômica com o Governo Federal, Estadual e representantes da iniciativa privada. Num segundo momento, foi assinado um acordo para geração de energia solar em unidades de programas de habitação de interesse social do Ministério das Cidades.
Fonte: Ministério das Cidades