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Lucro líquido da Caixa sobe 81% no primeiro trimestre de 2017

Receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança contribuíram para resultado. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Ganhos da instituição chegaram a R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre do ano

O lucro da Caixa Econômica Federal (CEF) cresceu 81,8% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, as operações resultaram em um rendimento de R$ 1,5 bilhão até março. Já o resultado operacional foi de R$ 1,9 bilhão e teve crescimento de 420% em 12 meses.

As receitas com prestação de serviços cresceram 13,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, totalizando R$ 6 bilhões. As receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 21,6%, 19,1% e 17,3% em 12 meses. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (24) pelo banco.

Segundo o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Arno Meyer, esses resultados são fruto da redução das despesas e da melhoria constante da eficiência operacional do banco, fatores já apontados no Balanço Anual do ano passado. “O resultado é conduzido pelas operações da Caixa, e não por eventos extraordinários”, afirmou.

Crescimento e inadimplência

Com 22,8% do mercado, a carteira de crédito alcançou saldo de R$ 715 bilhões no final de março, 4,5% a mais em 12 meses, e tem tendência de crescimento para os próximos trimestres, garantiu Arno Meyer. “A Caixa tem fontes muito estáveis de sua carteira de crédito”, disse.

O índice de inadimplência também apresentou melhora, com redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses. As operações com mais de 90 dias de vencimento ficaram em 2,83% no trimestre, um ponto abaixo da média do mercado, de 3,84%.

Na habitação, especificamente, a inadimplência ficou em 1,99%, abaixo dos 2,33% registrados no primeiro trimestre de 2016. Neste caso, o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Souza, afirma que o índice foi motivado pelas operações com pessoas jurídicas, que já apresentam melhores índices neste segundo trimestre do ano.

“Esse 1,99% tem um aspecto sazonal. Nós conseguimos reduzir a inadimplência para 1,66% no final de dezembro de 2016. Se compararmos com o mesmo período de 2016, que foi de 2,33%, nós estamos bem melhor”, disse Nelson Souza.

O vice-presidente destacou que a carteira imobiliária da Caixa mantém 67,5% do mercado e continua com perspectiva de crescimento até o final deste ano, com a disponibilização de mais de R$ 80 bilhões para contratação até dezembro.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa