Os coordenadores regionais da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) em Paranavaí, Ricardo Menini, e Campo Mourão, Ricardo Widerski, iniciaram nesta terça-feira (28) uma série de reuniões com representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e da Emater em suas respectivas regiões. O objetivo é atender com casa própria mais famílias que vivem na área rural no Estado.
Na sexta-feira (24), o governo federal anunciou a liberação de novos recursos para o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). Por isso, a equipe da Cohapar já se articula para dar agilidade a novas contratações de projetos em todo o Estado. As tratativas com os demais órgãos estaduais e prefeituras visam ampliar o atendimento à população rural, Desde 2011 foram construídas de 13 mil moradias para pequenos agricultores no Estado.
De acordo com o presidente da Cohapar, Abelardo Lupion, a retomada dos investimentos na construção de moradias rurais é fundamental para a continuidade do desenvolvimento socioeconômico dos municípios paranaenses.
“Grande parte das riquezas produzidas no Paraná é oriunda da agricultura, por isso é preciso estimular a permanência destes trabalhadores no campo e o governo Beto Richa tem feito isso”, disse.
A Secretaria de Estado da Agricultura e a Emater atuam diretamente nos projetos de habitação por meio do acompanhamento social das famílias beneficiadas e apoio institucional às iniciativas.
O objetivo destas reuniões regionais é alinhar as ações dos órgãos com as prefeituras para obter a maior parcela possível das 35 mil novas unidades disponibilizadas pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) em todo o País.
Para isso, o governo estadual e prefeituras devem apresentar projetos que se enquadrem nos novos critérios estabelecidos pelo governo federal até 30 de abril. Após este prazo, as propostas serão analisadas pelo Ministério das Cidades e, em caso de aprovação, encaminhadas ao agente financeiro para liberação dos recursos e contratação em até 90 dias.
O PROGRAMA – Destinado principalmente aos agricultores familiares e trabalhadores rurais, o PNHR também atende famílias de quilombolas, indígenas, pescadores artesanais e ribeirinhos com renda bruta anual de até R$ 17 mil. Os beneficiários recebem subsídios de R$ 34,2 mil para a construção de suas casas e pagam apenas 4% do valor dividido em quatro parcelas anuais de R$ 342.