Deu na mídia: queda no estoque da poupança e ‘drenagem’ de recursos do FGTS preocupam setor da construção

Teve destaque na mídia nacional a participação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em evento no Palácio do Planalto, na quarta-feira (30), com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e ministros do Governo Federal, voltado a anúncios relacionados à missão 3 da Nova Indústria Brasil (NIB), direcionada a áreas como infraestrutura e habitação.

O encontro contou com anúncios e projeções de investimentos feitos pelo setor privado. Reportagens de diferentes veículos ressaltaram que, de 2025 a 2029, serão destinados R$ 1,06 trilhão em investimentos privados para as áreas de moradia, infraestrutura e saneamento. Desse montante, R$ 833 bilhões serão aplicados em obras essenciais de mobilidade urbana, saneamento, aeroportos, ferrovias, rodovias e portos. Além disso, foram destacados os investimentos de R$ 222,5 bilhões na habitação e de R$ 1,6 bilhão na produção de insumos, reforçando o compromisso do setor com o desenvolvimento estrutural do país. Os anúncios foram feitos pela CBIC e outras entidades representativas do setor produtivo.

O presidente da CBIC, Renato Correia afirmou que o número foi projetado considerando um adicional de R$ 220 bilhões em investimentos, além dos R$ 588 bilhões já previstos em cinco anos. Segundo ele, o incremento é gerado pelo avanço do MCMV e da melhoria do ambiente de negócios, resultado, por exemplo, do novo marco de garantias.

Apesar de elogios à condução da política econômica, Correia, afirmou que a queda do estoque da caderneta de poupança e a “drenagem” dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio do saque-aniversário, poderão levar ao “encarecimento do crédito” e “comprometer significativamente o acesso a habitação no Brasil”, conforme publicações da CBN, do Valor Econômico e do Estadão, entre outros.

Correia também mostrou preocupação com o impacto, sobre o setor, da regulamentação da Reforma Tributária sobre o consumo. Ele defendeu que a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) que será cobrada sobre o setor tenha desconto de 60% em relação à alíquota de referência.

Clique e confira a íntegra de cada matéria nos sites do Valor EconômicoCBN e Agência Estado/UOL.

Por Agência Cbic

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