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Desabrigados após chuvas em São Sebastião começam a ser levados para casas populares em Bertioga

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Moradias populares, na cidade de Bertioga, servirão de abrigo temporário para as vítimas que aguardam a construção de novas residências em São Sebastião, devastada após chuvas.

Famílias que ficaram desabrigadas após o temporal que atingiu São Sebastião, há quase um mês, começaram a ser transferidas na segunda-feira, dia 13, para o Condomínio Quaresmeira, conjunto habitacional em Bertioga.

A ideia do Governo de São Paulo é que parte das unidades recém entregues em Bertioga sirva como abrigo provisório para quem perdeu a casa na tragédia. Inicialmente, esta mudança deve durar oito meses, até que moradias populares sejam construídas em São Sebastião.

Neste primeiro momento, nove famílias que perderam suas casas na tragédia vão ocupar moradias populares em Bertioga. Essas vítimas estavam hospedadas na rede hoteleira e aguardavam um novo lar. Outros desabrigados também serão transferidos nos próximos dias. No total, 1,2 mil pessoas ficarão no local, que conta com 300 casas.

Algumas famílias, no entanto, têm recusado a mudança, por causa da distância entre os municípios. A Vila Sahy, área mais atingida pelo temporal em São Sebastião, está localizada a 50 quilômetros do condomínio habitacional em Bertioga.

O governo estadual publicou na quinta-feira, dia 9, no Diário Oficial, decretos para desapropriar mais duas áreas em São Sebastião visando a construção de moradias populares às vítimas das chuvas, que causaram 64 mortes na cidade e deixaram mais de mil pessoas desabrigadas.

Os dois terrenos ficam no bairro Baleia Verde e, juntos, medem 39,3 mil metros quadrados. A ideia da gestão estadual é regularizar a área, transformando o terreno em Zona de Interesse Social.

Antes, o Estado já havia desapropriado um terreno de dez mil metros quadrados na Vila Sahy, local mais afetado na tragédia. Além desses três terrenos, a prefeitura disponibilizou áreas nos bairros Maresias, Topolândia e Barequeçaba.

A previsão do governo estadual é que as obras sejam concluídas em  até 180 dias. A meta é fazer mais de 900 imóveis, entre casas e prédios de até quatro andares.

DESABRIGADOS – O temporal devastador deixou mais de mil desabrigados na cidade, sendo que 923 pessoas foram acolhidas em pousadas e hotéis da Costa Sul e mais 152 na região central.

As famílias ficarão hospedadas na rede hoteleira por até um mês. Depois desse período, elas irão ocupar provisoriamente unidades habitacionais do Condomínio Quaresmeira, em Bertioga. A ideia é que o espaço seja disponibilizado por um período inicial de no máximo oito meses.

Antes disso, a maior parte dos moradores que perdeu suas casas foi recebida nos abrigos montados em escolas, ONGs ou em casas de amigos e parentes.

As chuvas históricas que atingiram o Litoral Norte de São Paulo no final de semana do Carnaval, em fevereiro, deixaram 65 mortos na região, sendo 64 em São Sebastião e um em Ubatuba. Uma pessoa, moradora do bairro Baleia Verde, ainda continua desaparecida.

Além das vítimas fatais, dezenas ficaram feridas e mais de mil desabrigadas ou desalojadas. Rodovias foram bloqueadas e casas ficaram destruídas após o temporal, que causou deslizamentos de terra na região.

As chuvas começaram no sábado, dia 18. Durante a noite, a chuva ficou muito mais intensa. Por conta disso, a maioria dos estragos foi provocada na madrugada de domingo.

 

Fonte: g1 Vale do Paraíba e região

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2023/03/13/desabrigados-apos-chuvas-em-sao-sebastiao-comecam-a-ser-levados-para-casas-populares-em-bertioga.ghtml

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