O vice-presidente da República, Michel Temer, exaltou nesta quarta-feira ( 24) as potencialidades de investimentos existentes no setor portuário, criadas especialmente a partir da sanção da Lei 12.815, conhecida como Lei dos Portos. Para Temer, as possibilidades em vários setores, como o de portos, mostram que o Brasil vai continuar avançando.
“É impressionante como muitas vezes temos no país uma visão muito pessimista do Brasil, quando, na verdade, você ouve as possibilidades que o Brasil tem, nos mais variados setores, e você verifica que o Brasil não parou, que o Brasil vai continuar”, afirmou durante abertura de seminário sobre os portos brasileiros, realizado nesta quarta-feira (24), em São Paulo (SP).
Segundo ele, a reversão plena do atual cenário econômico passa também pelo trabalho conjunto entre o governo e os empresários, e que só assim é possível permitir o crescimento e o desenvolvimento do país.
“É evidente que estamos precisando uma certa injeção de otimismo, porque estabeleceu-se no Brasil uma tese muito acentuada de que estamos em crise. E esse termo tem sido usado muitas vezes de forma indiscriminada, quando nós sabemos que ela tem gradações”, analisou.
Temer revelou que tem mantido contato com investidores estrangeiros interessados em grandes projetos no país, especialmente no Plano de Investimento em Logística, o que mostra a confiança deles na retomada de crescimento econômico brasileiro. “Empresários não investem apenas em função do presente, mas em função do futuro”, destacou.
Tomando o setor portuário como exemplo, o vice-presidente ressaltou como esses investimentos refletem no mercado de trabalho. Ele lembrou que, para cada milhão de tonelada processada em portos do Brasil, 300 novos empregos são gerados. Por isso, o setor precisa continuar se expandindo. “O que nós precisamos é abrir cada vez mais os portos para o mundo”.
Eficiência
Na avaliação de Temer, a população do Brasil evoluiu após os princípios constitucionais estabelecidos em 1988, que estabeleceram o direito a moradia e à alimentação. Essas garantias abriram o caminho para a criação de programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida e fizeram com que o povo brasileiro passasse a ter novas exigências.
“Hoje estamos em uma fase que se exige a democracia da eficiência. Elas querem eficiência nos serviços públicos, privados, ética na política. É isso que essas pessoas querem”, explicou.